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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Óleo Essencial de Benjoim




O benjoeiro (Styrax benjoin) é uma árvore originária do sudeste asiático que pode atingir até dez metros de altura. Seu nome vem do árabe "lubãn jãui", que significa "resina de Java, incenso" – termo que os antigos europeus entendiam como "benjawi" e que mais tarde virou "benzoin". Do tronco dessa árvore, extraí-se uma resina que apresenta um suave cheirinho doce, semelhante ao da baunilha. Depois de colhida, esta resina é misturada com um solvente químico, processo conhecido por "extração com solvente" cujo objetivo é obter o óleo essencial. O óleo essencial resultante, ou o famoso óleo de benjoim, é viscoso, apresenta uma coloração dourada (tendendo ao castanho escuro) e um agradável aroma de baunilha – assim como o da resina.

Antigamente o óleo essencial de benjoim era bastante valorizado devido ao seu poder fixador, uma propriedade até hoje explorada na fabricação de perfumes e misturas aromáticas. Ele também é um ótimo conservante, pois diluí-lo em qualquer óleo vegetal aumenta a vida de prateleira desses óleos (shelf life) em vários meses – retardando a oxidação e a deterioração. Além disso, o óleo essencial de benjoim sempre chamou a atenção de várias pessoas em função de suas propriedades medicinais, principalmente a dos europeus. De acordo com a literatura, ele tem poder anti-séptico, cicatrizante, esfoliante, umectante, expectorante, antioxidante e fungicida. Atua na limpeza de pele e auxilia na eliminação de cravos e espinhas. Previne o envelhecimento precoce e como esfoliante, ajuda a eliminar as células mortas, o que deixa a pele limpa, lisa e macia. Também estimula a circulação e colabora com a cicatrização de feridas e escaras. Mas atenção: ele não pode ser utilizado 100% puro sobre a pele! Nem ingerido! O ideal é diluí-lo em um óleo vegetal seguindo como parâmetro a ordem de 1%.